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sexta-feira, 5 de maio de 2017


04/05/2017

“O crepúsculo do chavismo

por Ademar Traiano



A Venezuela é um país conflagrado, vivendo uma ruína econômica, social e institucional. O presidente Nicolás Maduro tenta reinar sobre o caos atacando o que restou de instituições democráticas no país.
O bolivarianismo, variante ensandecida do marxismo, iniciou com o presidente Hugo Chávez (1999-2013), que pretendia ter criado o “socialismo do Século XXI”, mas só conseguiu produzir o costumeiro fracasso agravado por um elemento ridículo. Um regime que comanda uma nação riquíssima em petróleo e que não consegue suprir o país de papel higiênico.
Nicolás Maduro, um ex-motorista de ônibus ungido sucessor por Chávez, morto em 2013, revelou uma combinação letal de incompetência, autoritarismo e bizarrice. Conversa com passarinhos e borboletas, enquanto manda a polícia atirar para matar em quem se manifesta contra o regime. Mais de 30 mortos e 1500 presos.
As prisões estão cheias de opositores. As manifestações contra o governo são reprimidas com violência crescente e os ataques aos escombros das instituições democráticas são cada vez mais ousados.
Em março, Maduro tentou implodir o Parlamento com um golpe usando a corte suprema do país, o Tribunal Supremo de Justiça, totalmente submissa ao Executivo. A reação o assustou e ele fez com que voltasse atrás. Não mudou a disposição golpista, contudo.  O novo golpe é uma Constituinte excluindo o Legislativo.
É improvável que esse tipo de malabarismo golpista impeça a queda de Maduro. A questão é saber como ela vai ocorrer.
O falecido Hugo Chávez distribuiu 100 mil fuzis russos AK-47, Kalashnikov, para os “colectivos”, milícias chavistas. Maduro está ampliando essa maluquice e sua meta é distribuir 500 mil Kalashnikovs.
É como se Dilma tivesse distribuído armas de grosso calibre e grande poder de fogo aos filiados do PT antes do impeachment, recomendando resistência armada. Um banho de sangue pode marcar o crepúsculo do chavismo.
Ninguém aposta um bolívar, a desvalorizada, moeda da Venezuela, na hipótese da continuidade de Maduro, mas a forma como vai sair do poder é uma incógnita. Existem elementos que sugerem que pode ser em um banho de sangue.
Está na hora do Brasil, que sob Lula, deu respaldo, inclusive financeiro, a todas as loucuras de Chávez e seu sucessor alucinado, adotar medidas firmes, rumo a uma saída que implique no menor sofrimento para o povo da Venezuela.
*Ademar Traiano é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e presidente do PSDB do Paraná

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