Sob o comando de Alexandre Moraes, Ministério da Justiça amplia ações na área de segurança pública
Em pouco mais de dois meses à frente do Ministério da Justiça e
Cidadania, o tucano Alexandre de Moraes vem mostrando que está disposto a
sanar os problemas da segurança pública no Brasil. Desde o dia 12 de
maio, quando foi empossado no cargo, Moraes anunciou uma série de
iniciativas que têm o poder de reduzir, em diferentes frentes, os
índices de criminalidade do país.
Foi sob o comando do tucano
que a pasta criou, no início de junho, o Núcleo de Proteção à Mulher.
Com o órgão, o governo federal passa a ter uma entidade específica para
agir na prevenção e combate à criminalidade contra as mulheres. No mesmo
mês, Moraes veio à público para comunicar a criação do Núcleo
Permanente de Combate à Criminalidade e Corrupção, que tem como um de
seus principais objetivos integrar os bancos de dados de todos os
Ministérios Públicos Estaduais e do MJ para construir uma política
nacional de combate aos homicídios.
Em julho, o
ministro anunciou a criação de núcleos permanentes de combate ao tráfico
de drogas, armas e contrabando nas fronteiras do país. Resultados de
uma ação conjunta com os governos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Paraná (unidades federativas que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia,
de onde saem a maior parte das armas e drogas que entram ilegalmente no
Brasil), além de Rio de Janeiro e São Paulo (principais destinos dos
itens contrabandeados), os núcleos serão formados por representantes das
polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil dos estados.
Para
o deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA), o controle das áreas
fronteiriças deve ser tratado como uma absoluta prioridade pelo governo
federal para que o país possa reduzir suas taxas de criminalidade.
“O
ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, está fazendo um trabalho
extremamente importante, identificando cirurgicamente pontos críticos
que contribuam decididamente para aumentar a criminalidade no Brasil e
atuando sobre esses pontos. A questão do contrabando de armas nas
fronteiras é absolutamente fundamental ser controlada. Da mesma forma, o
tráfico de drogas”, pontuou o tucano, criticando o modo como o assunto
foi conduzido durante os 13 anos de gestão petista no comando do país.
“Há
uma parceria [com os estados] que o governo do PT, por alguma razão que
não se conhece, sempre evitou tratar de frente. Nossas fronteiras
sempre foram a porta de entrada para as armas e para as drogas e essas
drogas e essas armas contribuíram para o aumento brutal da criminalidade
no Brasil. Se não houver um combate efetivo exatamente na frente da
fronteira, nós teremos um incremento cada vez maior da criminalidade”,
emendou o parlamentar.
Terrorismo
Também
sob o comando da gestão de Alexandre de Moraes, a Polícia Federal
deflagrou sua primeira operação após a publicação da Lei Antiterrorismo,
ou Lei 13.260/2016. Com a Operação Hashtag, a PF conseguiu desarticular
completamente um grupo suspeito de planejar atos terroristas no país,
em especial, nas Olimpíadas do Rio. Ao todo, 12 pessoas foram presas
pela Polícia Federal na ação.
Na avaliação de
Nilson Pinto, esse tipo de episódio demonstra que, ao contrário do que
muitos acreditam, o Brasil pode sim ser alvo de atentados terroristas.
“O
terrorismo é algo que não tem fronteiras, está se alimentando no mundo
inteiro e nenhuma nação está livre dele. Portanto, ações de prevenção
são absolutamente essenciais. Essas medidas e as outras que estão sendo
tomadas nesse curto espaço de tempo devem ser aplaudidas. O Ministério
da Justiça passou da fase do discurso inútil e inócuo para a ação
concreta e efetiva que vai contribuir para melhorar os índices de
segurança no Brasil”, ressaltou.
Mudança de rumo
A
diferença entre a atuação de Alexandre de Moraes e os ministros da
Justiça durante os governos petistas, especialmente na gestão de José
Eduardo Cardozo, que ficou à frente da pasta entre 2011 e março deste
ano, também foram destacadas por Nilson Pinto como um grande avanço
alcançado pela atual administração.
Para o
parlamentar paraense, Cardozo estava mais preocupado em defender a
presidente afastada Dilma Rousseff de críticas durante o processo de
impeachment do que em propor soluções para a questão da segurança
pública.
“Nós podemos dizer que o ex-ministro da Justiça atuou
para defender as ações espúrias de um governo criminoso. O atual
ministro da Justiça trabalha para conter a criminalidade e garantir a
segurança no Brasil. Essa é a grande diferença”, concluiu.
Fonte: Rede45 (BANG YOU!)