ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

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quinta-feira, 6 de julho de 2017


06/07/2017

“Semeadores do ódio

por Ademar Traiano




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que seus adversários políticos “estão provando do veneno que produziram neste país. Estão colhendo tempestade porque plantaram vento. Este país está com clima de ódio, intolerância, porque eles criaram desde 2013, culpando o PT”.

Não é novidade ver Lula e o PT andando na contramão da verdade, distorcendo os fatos ou mentindo abertamente. Entretanto, é difícil encontrar um exemplo de falácia, mentira e subversão dos fatos tão flagrante quanto esta. Desde 2013, quando a população começou a protestar, até 2016, quando os brasileiros derrubaram o PT, se alguém plantou ventos e colheu tempestades, foi o petismo.

Se alguém ensinou o Brasil a fazer política com ódio foram os petistas. Foram eles que dividiram o país em “nós e eles”, que racharam o país entres os bons (os petistas) e os maus (todos os que não se alinhavam com eles), que apelidaram de “heróis do povo brasileiro”, delinquentes apanhados em flagrante delito.

Essa radicalização insensata e contínua produziu um país dividido e acabou gerando um inédito movimento popular. Significativo o suficiente para exigir nas ruas, e conseguir, a saída do PT do poder. Um movimento que culminou em 2016, quando a radicalização do petismo, combinada com uma corrupção gigantesca, somada a incompetência terminal da ‘presidenta’ petista, Dilma Rousseff, levou o país à ruína.

O PT não admite essa realidade flagrante, que pode ser medida por números inquestionáveis. Como 13 milhões de desempregados, volta da inflação, quedas consecutivas do PIB e recessão. Longe de admitir o petismo foi à causa da própria ruína, Lula insinua que o monumental fracasso de Dilma, que levou às políticas do PT as últimas consequências, seria, como dizia Roberto Campos, um sucesso mal explicado.

Ou ainda o fruto de tenebrosas e risíveis conspirações ianques, inconformados com o “Brasil que tinha virado um protagonista internacional”, ou ainda ciumeiras do pré-sal. Como se Dilma e o PT precisassem de algum tipo de auxílio para afundar o país.

Toda essa fabulação tem por objetivo produzir uma narrativa fantástica que mira o eleitor menos informado, com má memória, a quem se tentará vender a ideia que o país ia muito bem, quando os “golpistas” derrubaram Dilma. Logo, a solução para a crise, criada pelo petismo, seria mais PT.

Já se vê o PT falando, abertamente, que os desastres econômicos, os desmandos, e até mesmo a corrupção – que se tornou a marca registrada do partido – só ocorreram depois que o Partido dos Trabalhadores saiu do Poder…

Essa clara aposta na distorção dos fatos e na manipulação da verdade mostra o tipo de política em que o petismo está apostando. Na mais rasteira distorção dos fatos. Os partidos e os eleitores brasileiros precisam estar preparados para uma campanha sórdida.

* Ademar Traiano é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do Paraná.


... E NÃO DEVEMOS ESQUECER...



05/07/2017

Aécio retoma com serenidade atividades no Senado




Dizendo-se sereno e determinado a provar ter sido vítima de uma armação planejada para incriminá-lo, o senador por Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) retomou, nessa terça-feira (4), suas atividades no Senado.

Em discurso no plenário da Casa, o senador disse que sua volta aos trabalhos legislativos é resultado do cumprimento da Constituição Federal e destacou os projetos e ações que defendeu, ao longo de 32 anos de mandatos consecutivos, em favor da transparência, da ética e das boas práticas na área pública.

“É com espírito altivo e com absoluta serenidade que retorno hoje a esta Casa. A esta que é também a minha Casa. Meu retorno se dá, única e exclusivamente, pela estrita observância da lei, pelo respeito a direitos assegurados e pelo que determina a nossa Constituição. Sempre atuei na defesa do interesse público, na preservação do patrimônio dos brasileiros e na correção de injustiças que impedem o Brasil de alcançar a condição a que tem direito”, afirmou Aécio Neves, em seu pronunciamento.

O senador enfatizou que foi condenado de forma precipitada e injustamente, sem ter chance de defesa, em razão da situação armada por Joesley Batista para forjar a prática de crime que possibilitasse o delator a negociar uma delação premiada. Aécio reiterou que propôs ao dono da JBS a venda de um apartamento de sua família, quando o empresário de forma proposital ofereceu em troca um empréstimo de R$ 2 milhões. A partir do empréstimo, Joesley então forjou um crime na entrega do dinheiro para fabricar uma prova contra o senador.

“Fui condenado previamente sem nenhuma chance de defesa. Tentaram execrar-me junto à opinião pública. Não aceitei recursos de origem ilícita, não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que fosse e tampouco atuei para obstruir a ação da Justiça, como me acusaram. Fui, sim, vítima de uma armadilha engendrada e executada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes, cujas penas somadas ultrapassariam mais de dois mil anos de prisão”, destacou o senador.

Falso crime

Aécio ressaltou que o empréstimo aceito por ele não envolvia dinheiro público e nenhum benefício em troca, e seria formalizado por meio de contrato de mútuo se a intenção de Joesley já não fosse desde o início fabricar um falso crime com ele e seus familiares. O senador disse ainda que as investigações mostrarão que a JBS jamais recebeu a seu pedido qualquer benefício fiscal ou favores de outra natureza, como admitiu o próprio ex-diretor da empresa em depoimento.

“Não houve envolvimento de dinheiro público e muito menos qualquer contrapartida, como as próprias gravações demonstram e ficará cabalmente provado perante a Justiça. É de se questionar, e não fujo do tema, uma vez mais: como alguém pode pagar aquilo que se estabeleceu chamar de propina sem que tenha recebido qualquer benefício ou tenha qualquer expectativa de recebê-lo? O delator Ricardo Saud, executivo da JBS, afirma, de forma clara, em um de seus depoimentos. E abro aspas para ele: “Ele (Aécio) nunca fez nada por nós”. Fecho aspas”, questionou.

Operação Lava Jato

O senador por Minas Gerais ressaltou que sempre defendeu, ao longo dos últimos três anos, as investigações em curso no Brasil e as instituições envolvidas, mas acrescentou que é preciso separar atividades legais no exercício do mandato daquilo que são práticas ilegais.

“O papel de investigar, apontar erros e puni-los é fundamental para o aprimoramento de nossas instituições, mas não pode ser feito ao arrepio do nosso ordenamento jurídico. O país vive, sim, um importante e inédito acerto de contas com a sociedade e com o mundo político. E temos que estar preparados para ele, separando o que é crime daquilo que não é. Separando condutas ilícitas daquilo que é simplesmente atividade política. Misturar tudo e todos só interessa aos que não querem mudança alguma”, afirmou Aécio.

Fonte: www.psdb.org.br

04/07/2017

Aécio Neves faz pronunciamento no plenário do Senado



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) ocupou, nesta terça-feira (04), a tribuna do Senado e fez um pronunciamento. O parlamentar reafirmou seu compromisso com as reformas que considera centrais para a retomada da atividade econômica no país e que tramitam no Congresso Nacional.

A seguir, a íntegra do pronunciamento de Aécio Neves no plenário do Senado.

Senhoras e senhores senadores,
Retorno hoje a essa tribuna com um conjunto de sentimentos que, a princípio, podem parecer contraditórios.

Mas, na verdade, eles retratam a profundidade das marcas que o episódio de meu afastamento do mandato, que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros, deixou não apenas em mim, mais em minha família e, acredito, em todos aqueles que, sem julgamentos apressados, acompanham meus mais de 30 anos de vida pública, sempre exercida com seriedade e responsabilidade.

Dentre todos estes sentimentos, sem dúvida o da indignação contra a injustiça e o da tristeza que acaba por atingir de forma mais profunda aqueles que mais amamos, foram os que mais de perto me acompanharam nesses momentos tormentosos.

Mas estejam certos, senhoras e senhores, em nenhum instante, em nenhum instante, perdi a serenidade e o equilíbrio, próprios daqueles que sabem a exata extensão de seus atos e a correção de sua conduta.

Senhoras e senhores senadores, ilustres colegas.
Não cheguei ontem na vida pública. Nessas últimas semanas, deixei-me embalar por certa nostalgia e permiti que me visitasse a memória e a alma o jovem militante que andou por cada canto desse país participando e organizando as grandes manifestações pelas eleições diretas.
Revivi o constituinte de 1988 que apresentou, dentre outras, a proposta que permitiu o voto a partir dos 16 anos e que participou vivamente de inúmeros debates, entre eles os que levaram ao surgimento do novo Ministério Público Federal, com os poderes que detém hoje.

Lembrei-me com orgulho de ter assinado a Constituição que marcou a reconstrução jurídico-institucional do Brasil recém-liberto da ditadura e adentrando à democracia.

Recordei a participação, como líder de bancada e de partido, no ciclo mais importante de reformas do Brasil contemporâneo, iniciado, na década de 1990, com a edição do Plano Real e a conquista da tão sonhada estabilização da economia nacional.

Revisitei o legado institucional construído quando presidi a Câmara dos Deputados, com avanços e instrumentos que funcionam ainda hoje, como a restrição ao uso de medidas provisórias e, especialmente, aquele que ficou conhecido como “pacote ético”, que, entre outros aspectos, reformulou de forma definitiva o conceito da imunidade parlamentar.

Também estiveram comigo por esses tempos as razões da responsabilidade que me guiaram como governador do meu estado e colocaram Minas como referência de inovação e governança pública, segundo os mais rigorosos requisitos das mais respeitadas instituições globais.

Poucas vezes, aliás, pude sentir tão concretamente o valor da boa política.

Ao fim de dois mandatos, alçamos Minas à condição de oferecer a melhor educação básica do país e o mais eficiente sistema de atendimento à saúde de toda a região Sudeste, sempre mantendo durante todos aqueles anos crescimento econômico acima da média nacional.

Foi com esta trajetória, com o enfrentamento e a superação de desafios dessa dimensão que cheguei ao Senado Federal.

Aqui, e muitos dos senhores e das senhoras são testemunhas, sempre atuei na defesa do interesse público, na preservação do patrimônio dos brasileiros e na correção de injustiças que impedem o Brasil de alcançar a condição a que tem direito.

Apresentei e relatei inúmeros projetos que buscavam e buscam dar mais transparência e controle às ações públicas para protegê-las da predação por interesses espúrios.

No Executivo ou no Legislativo, busquei sempre estar ao lado das boas causas, dos interesses dos que mais precisam, dos avanços que nos permitam alcançar um novo patamar de desenvolvimento seja ele econômico ou social.

Sempre respeitando a ética e honrando cada um dos votos que recebi nas minhas quase dez eleições disputadas.

Senhoras e senhores senadores, brasileiros que nos acompanham nesse instante, retorno ao tema central que me traz hoje a essa tribuna.

Não me furtarei de reiterar aqui aquilo que venho afirmando ao longo de todas essas últimas longas semanas. Senhoras e senhores parlamentares, brasileiros e brasileiras, não cometi crime algum.

Não aceitei recursos de origem ilícita, não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que fosse e tampouco atuei para obstruir a ação da Justiça, como me acusaram.

Fui, sim, vítima de uma armadilha engendrada e executada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes, cujas penas somadas ultrapassariam mais de 2 mil anos de prisão.

Procurei, sim, esse cidadão cuja face delinquente o Brasil ainda não conhecia e, por meio de minha irmã, ofereci a ele a compra de um apartamento de propriedade de minha família e que já havia sido oferecido a pelo menos outros quatro empresários brasileiros.

Essa venda me ajudaria a arcar com as novas despesas que passei a ter com advogados.
E o procurei, repito aqui, porque tenho que me desfazer de parcela do meu patrimônio familiar exatamente porque, não obtive em tempo algum, vantagens financeiras através da política. E os que me conhecem, e aqui não são poucos, sabem muito bem disso.

Foi desse cidadão, já em tratativas da delação cujos benefícios assombram e enchem de indignação a maior parte dos brasileiros, a iniciativa de propor um empréstimo que seria devidamente regularizado e pago, não fosse outra a intenção do criminoso.

Não houve, ressalto, envolvimento de dinheiro público e muito menos qualquer contrapartida, como as próprias gravações demonstram e ficará cabalmente provado perante a Justiça.
Tratou-se, portanto, de um negócio de pessoas privadas.

E é de se questionar, não fujo do tema, uma vez mais: como alguém pode pagar aquilo que se estabeleceu chamar de “propina” sem que tenha recebido qualquer benefício ou tenha qualquer expectativa de recebê-lo?

Nem mesmo os delatores apontam quais favores lhes teriam sido prestados. Mas isso passou a ser irrelevante. Muito pelo contrário. O delator Ricardo Saud, executivo da JBS, afirma, de forma clara, em um de seus depoimentos. E abro aspas para ele: “Ele (Aécio) nunca fez nada por nós”. Fecho aspas.

Tudo isso terá, como eu disse, local próprio para ser definitivamente provado.

Mas eu quero nesta tribuna dizer que eu errei, e assumo aqui esse erro, em primeiro lugar por me deixar envolver nessa trama ardilosa e, principalmente, ao permitir que meus familiares servissem de massa de manobra para atender aos propósitos espúrios daqueles que, por absoluta ausência de caráter, não se constrangeram em submeter a honra e a vida de pessoas de bem a seus nefastos interesses.

Errei também, e por isso já me desculpei, ao me permitir utilizar, mesmo em conversa que deveria ser privada, vocabulário que não me é comum, como sabem aqueles que comigo convivem diariamente.

Mas retorno, ilustres colegas, ao ponto central que levou a Procuradoria-Geral da República a pedir o meu afastamento do mandato de senador. Na verdade, foram três as principais acusações, que vou enumerá-las:

1 – A primeira, por ter dito em conversa privada, criminosamente gravada e todo o tempo induzida pelo candidato a delator, que deveríamos aprovar uma nova lei de abuso de autoridade, o que acabou ocorrendo por unanimidade na CCJ e, no plenário, com o voto de 54 dos 73 senadores presentes.

2 – Em segundo lugar, porque fiz, nessa mesma conversa que julgava privada, referência à minha visão de que a proposta de criminalização daquilo que se chamou de “caixa 2”, com a definição de novas penas, deveria ser aprovada como propunha o próprio Ministério Público no conjunto das chamadas “10 medidas”, mas seus efeitos só poderiam vigorar após essa aprovação. Nada mais do que a legítima opinião de um parlamentar no livre exercício de seu mandato.

3 – E, por fim, acusam-me pelas críticas que fiz, em privado, ao funcionamento de determinadas áreas do governo.

Pois bem, senhores senadores, senhoras senadoras, esse conjunto de manifestações foi interpretado como uma tentativa de obstrução de Justiça.

Nada mais distante da realidade. Aliás, muito pelo contrário.

O Brasil é testemunha das inúmeras vezes em que, como presidente do PSDB, levantei minha voz em defesa da Operação Lava Jato e das instituições que a conduzem. Essa sempre foi a posição não apenas minha, mas de todo o meu partido.

Jamais interferi em nenhum órgão envolvido nas investigações, embora entenda que existam reparos a serem feitos à atuação de alguns de seus membros.

No dia em que não pudermos mais exercer o contraditório, teremos perdido o essencial: a liberdade que cada um tem de se expressar e exercer seus legítimos direitos.

Em especial, e chamo atenção para este ponto, em relação a nós, parlamentares, é a Constituição Federal, em seu artigo 53, que assegura imunidade por palavras, opiniões e votos.
E não os assegura, é sempre bom destacar, como privilégio de uma casta, mas para garantir que o mandato emanado do soberano voto popular não seja ameaçado.

E também para que não se ponha em risco a separação, a harmonia e a independência entre os poderes e tampouco se permita constranger o exercício do mandato parlamentar.

Foi o ilustre ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, que, em sua decisão, tratou de trazer luzes a aquilo que diz a Constituição.

Coube a ele demonstrar com clareza didática que medidas cautelares como o afastamento do mandato de um senador da República ou de um deputado federal representam grave violação de preceitos constitucionais.

Reproduzo aqui alguns trechos que julgo devam ficar registrados nos anais dessa Casa.
Abro aspas para o ilustre ministro.

“O afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. (…) O Judiciário não pode substituir-se ao Legislativo, muito menos em ato de força a conflitar com a harmonia e independência dos Poderes.”

E continua o ministro:

“À sociedade, e não apenas ao agravante, importa a preservação do interesse primário, a higidez das instituições democráticas, a respeitabilidade à Constituição Federal, e não a feitura de justiça a ferro e fogo, a tomada de providência extrema, o justiçamento. A história é impiedosa considerados atos de força que, em última análise, provocam consequências imprevisíveis.”

O ministro vai além:

“Em quadra de abandono a princípios, de perda de parâmetros, de inversão de valores, de escândalos de toda ordem, cumpre ser fiel aos ditames constitucionais e legais, sob pena de imperar o descontrole institucional com risco para a própria democracia. (…)
“Quando, ensina o ministro, o Direito deixa de ser observado – e por tribunal situado no ápice da pirâmide do judiciário: o Supremo – vinga o nefasto critério da força, e tudo, absolutamente tudo, pode acontecer”.

Fecho aspas.

Trata-se, destaco mais uma vez, de peça jurídica histórica, que sempre servirá para defender não a um parlamentar individualmente, mas as instituições.

Servirá para assegurar a separação entre os poderes, o livre exercício do mandato parlamentar, a defesa dos direitos individuais e, sobretudo, o respeito à Constituição.

Não serve apenas a mim ou a meus 80 colegas senadores ou aos 513 deputados. Serve à história.

Senhoras e senhores senadores,

Fui condenado previamente sem nenhuma chance de defesa. Tentaram execrar-me junto à opinião pública. Fui vítima da manipulação de alguns, da má-fé de muitos e, sobretudo, de julgamentos apressados, alguns feitos aqui mesmo nessa Casa por alguns poucos que parecem não se preocupar com a preservação dos direitos individuais e com o primado da nossa Constituição.

Mas não carrego mágoas, não carrego ressentimentos. Olho para a frente, trabalho para construir o futuro e não para desfazer o passado.

Assistimos hoje, na verdade, a uma enorme disputa que pode acabar por fazer com que algumas instituições do Estado brasileiro prevaleçam sobre outras. E isso não pode ocorrer. Só o equilíbrio interessa a uma sociedade sadia.

O papel de investigar, apontar erros e puni-los é fundamental para o aprimoramento de nossas instituições, mas não pode ser feito ao arrepio do nosso ordenamento jurídico.

O país vive, sim, um importante e inédito acerto de contas com a sociedade e com o mundo político. E temos que estar preparados para ele, separando o que é crime daquilo que não é. Separando condutas ilícitas daquilo que é simplesmente atividade política. Misturar tudo e todos só interessa aos que não querem mudança alguma.

Senhoras e senhores, ilustres colegas.

É com espírito altivo e com absoluta serenidade que retorno hoje a esta Casa. A esta que é também a minha Casa.

Meu retorno se dá, única e exclusivamente, pela estrita observância da lei, pelo respeito a direitos assegurados e pelo que determina a nossa Constituição.

Retorno com o firme propósito de, ao lado de cada um dos senhores e das senhoras, independentemente de filiações partidárias ou de divergências que possamos ter, continuar trabalhando para permitir ao Brasil superar suas gravíssimas dificuldades, evidenciadas no baixo crescimento econômico e na profunda crise social que vivemos.

Quero aqui reafirmar nesse instante meu compromisso e minha crença na necessidade de continuarmos avançando em uma ousada agenda de reformas, que, aliás, foi a razão do apoio do PSDB ao governo do presidente Michel Temer.

Fui eu, inclusive, quem, na condição de presidente do partido e credenciado por cada um dos meus companheiros, condicionou o nosso apoio ao cumprimento dessa agenda, que, devemos reconhecer, apesar de todas as adversidades continua sendo liderada pelo presidente.

Nosso compromisso sempre foi com a transformação do país, e não devemos abandoná-lo.

Faço questão de manifestar aqui minha mais sincera e profunda homenagem ao senador Tasso Jereissati pela forma equilibrada, serena e, sobretudo, democrática com que está conduzindo o partido desde a minha licença.

O PSDB se orgulha e se orgulha muito de, ao longo de toda a sua história, ter colocado sempre os interesses do país acima de eventuais interesses eleitorais. Essa é a nossa marca e dela não devemos jamais abrir mão.
 
Neste pouco mais de um ano do novo governo, o Brasil conseguiu avanços extremamente importantes, como a queda da inflação, o corte da taxa de juros, o reequilíbrio das contas externas, o fim da recessão, a aprovação de projetos fundamentais para o futuro do país, como o que estabelece o teto dos gastos públicos e a implementação da sempre adiada reforma do ensino médio.

Para tão pouco espaço de tempo, devemos reconhecer, foram conquistas relevantes e que precisam ter continuidade, pois convivemos ainda, essa é a nossa mais amarga realidade, com um contingente de 14 milhões de desempregados e com degradantes indicadores sociais.

Os nossos desafios estão em todas as áreas, e precisamos enfrentá-los – sobretudo aqueles que atingem os mais desprotegidos.

Aproveito essa tribuna para, de público, apelar ao governo para que reconsidere, se realmente verdadeira for, a decisão de não conceder reajuste ao Bolsa Família. Todo esforço deve ser feito no sentido de garantir o poder aquisitivo desses benefícios e, sempre que possível, prover-lhes ganhos reais.

Senhoras e senhores, agradecendo a presença de cada um dos ilustres senadores e parlamentares deste plenário, a cada um que nos acompanha nesse instante, encerro este meu pronunciamento com a constatação, que acredito seja de todos, de que as maiores vítimas de toda essa crise por que passa o Brasil são aqueles brasileiros que menos têm e mais precisam do apoio do Estado.

E será sempre, fica, portanto, esta última mensagem, será sempre através da política, mas da boa política, feita com tolerância e respeito, que vamos conseguir encontrar um novo e virtuoso caminho para o Brasil e para cada brasileiro. Muito obrigado.

Fonte: www.psdb.org.br

quarta-feira, 5 de julho de 2017





NOTAS DE ARIANA GRANDE(s) E BACANAS:

Ariana Grande emociona o público em seu show no Rio ao lembrar de fãs mortos em atentado em Manchester

Cantora fez apresentação repleta de hits e levou público à loucura no Rio, na noite desta quinta-feira (29).




Jeunesse Arena, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, se transformou em um mar de orelhinhas de coelhos pretas, marca registrada da norte-americana Ariana Grande, para o primeiro show da cantora na cidade, na noite desta quarta-feira (29).


Os Arianators, como são conhecidos os apaixonados pela cantora, cantaram em uníssono sucessos da diva pop como "Side to Side" e "Into You". Aos 23 anos, Ariana mostrou que sua turnê mundial "Dangerous Woman Tour" não perdeu fôlego após o trágico episódio do atentado sofrido em Manchester, na Inglaterra, em maio deste ano. 

Sabrina Carpenter foi a responsável pelo show de abertura e subiu ao palco às 19h45. Simpática, a atriz conversou com o público, afirmou que esperou por esse momento a vida inteira e ainda cantou o hit "That's what I like", de Bruno Mars, e logo em seguida deixou o palco, às 20h20. Exatamente 52 minutos depois, às 21h12, a cantora abriu seu show com a canção "Be Alright", seguida por "Everyday". 

A voz, com qualidade de CD, e a performance no palco, em que Ariana e seu corpo de baile, composto apenas por dançarinos homens, reproduzia com exatidão as famosas coreografias de seus clipes, cumpriram o papel: o público cantou, gritou e chegou a abafar o som dos alto-falantes.
"Oi, Rio, muito obrigada, como vocês estão? Estão se divertindo? Muito obrigada, amo muito vocês". Esse foi um dos raros momentos de interação com o público no show. Competente, Ariana alternou baladinhas, como a citada "I don't care" e canções agitadas como "Side to Side", um dos pontos altos do show. 



Em "Sometimes", uma chuva de bolas de gás animou o público e enfeitou a Jeunesse Arena. No momento mais emocionante do show, Ariana lembrou de seus fãs mortos ao cantar o clássico "Somewhere Over The Rainbow" e exibir seu símbolo personalizado de luto.
Muitas jogadas de cabelo, cinco trocas de roupa, e 1h31 minutos depois, com um setlist sem novidades, Ariana fechou sua noite com "Dangerous Woman", música que dá nome à turnê. Show para Arianator nenhum botar defeito. 

*sob supervisão de Patricia Teixeira

 

Fonte: G1


 PRA QUEM NÃO FOI...

 ARIANA GRANDE NO RIO DE JANEIRO
Into You & One Last Time

segunda-feira, 3 de julho de 2017


27/06/2017

“Defender o Brasil real

por Rogério Marinho




A Fundação Perseu Abramo, instituição ligada ao PT, divulgou interessante pesquisa intitulada Percepções e Valores nas Periferias de São Paulo. Usando técnicas qualitativas de levantamento de dados entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, o estudo pretendeu investigar a mentalidade média dos moradores das periferias de São Paulo. O objetivo seria o de promover a reflexão interna do partido sobre seu projeto político e a disputa de valores na sociedade, após o bendito impeachment de Dilma Rousseff.

Moradores de áreas periféricas de diversas faixas-etárias, que ganhavam, na data do levantamento, de dois a cinco salários mínimos foram os entrevistados. Eles votaram no PT de 2000 a 2012, mas não votaram em Fernando Haddad na última eleição municipal e nem em Dilma Rousseff no pleito presidencial de 2014. Ao ler o estudo, sabe-se que os resultados são desconcertantes para um partido político declaradamente socialista e de prática estatizante e messiânica como o PT.

A sabedoria popular rejeita quase todas as teses impostas pelos esquerdistas nas últimas três décadas no País. A população pesquisada não acredita na tal luta de classes, não quer conflitos artificiais, sabe que o Estado cobra muitos impostos e não oferece contrapartidas de qualidade, quer uma gestão racional e honesta, deseja valorização pessoal e por mérito, aceita competição capitalista, trabalha pela ascensão social e detesta instabilidade política e econômica.

Sobretudo, clama por liberdade de mercado e incentivos ao empreendedorismo. Ironicamente, uma instituição petista descobriu, tardiamente, que os mais pobres são antipetistas.

A política imposta pelos antigos mandatários esquerdistas distanciou-se da realidade e dos desejos da população brasileira. Perderam o rumo com o estatismo exacerbado, com a fabricação da crise por meio do gasto perdulário e não prioritário, com o assistencialismo e pela defesa de valores estranhos à tradição nacional e ao bom senso. Venderam-se como os mais honestos e foram desnudados como lobos em peles de cordeiros. Não representam o povo, pois querem a manutenção da crise e da instabilidade por interesses absolutamente eleitoreiros. Não pensam no futuro do País.

Há, hoje, o brado coletivo pela geração de empregos e formalidade, pelo controle da inflação e pela retomada do crescimento e da estabilidade democrática. Nesses tempos difíceis, o Brasil precisa de oxigenação e ouvir sua gente. Reformas importantes estão tramitando e devem ser defendidas com vigor pelos que querem o bem da nação. Elas, se feitas, poderão criar as condições reais e tangíveis de superação dessa crise econômica, que é a maior da nossa história republicana.

No campo da moralidade pública, o desejável é o cumprimento rigoroso da Constituição e a afirmação do Estado de Direito; que a Justiça trabalhe com liberdade e responsabilidade. Todos os corruptos devem ser julgados pelas instâncias devidas. E não é saudável tentar misturar o joio com o trigo para passar a ideia falsa de que são todos iguais. Não são!

A política de fomentar a discórdia, do nós contra eles, de se opor a tudo que possa superar a crise é a política contra o Brasil. Essa maldade é prática comum da esquerda que perdeu o poder e não se conforma. Muitos problemas são urgentes a serem enfrentados pelos poderes constituintes, mas a oposição ao Brasil quer o caos.

Não conseguirão. A hora é de responsabilidade e de reformas necessárias que trarão esperança por dias melhores. O nosso País já enfrentou muitas crises políticas e sairá disso com trabalho, responsabilidade e respeitando o Estado de Direito.

* Rogério Marinho é deputado federal pelo PSDB-RN. Artigo publicado no “Novo Jornal”.

Fonte: www.psdb.org.br

POST DEDICADO À GERAÇÃO PTista...



29/06/2017

“Sem a Reforma Política o Brasil volta para trás

por Yeda Crusius




Escrevo este artigo no dia em que a denúncia da PGR/MPF coloca mais um desafio a quem busca responder: qual o plano para tirar o Brasil da crise? Em momentos críticos que já vivemos no passado soubemos identificar nosso maior problema, e equacioná-lo, resolvê-lo.

Assim foi com o Plano Real. Nosso maior problema gerado nos anos 1980, a “década perdida”, era a inflação. O Plano Real resolveu este problema. Apesar dos solavancos políticos que estamos enfrentando exatamente porque foi necessário um processo de impeachment que retirou Dilma da Presidência, porque estava destruindo essa que foi uma conquista democrática da população brasileira, o Real. A inflação anualizada de maio de 2017 aponta para a taxa de 3,60% a.a. Às vésperas do Real ela se encaminhava para 3.000% a.a. Subindo e alcançando os 10% a.a. em 2014, a população disse chega à irresponsabilidade da política comandada pela então Presidente.

Hoje o maior problema do Brasil é o político. Temos que mudar a política como vem sendo feita. Resolver com que plano? O plano está dado: é preciso enfrentar a Reforma Política. Reformas, como as apoiamos, são feitas pela criação de se não de consensos pelo menos de ampla maioria, construída politicamente. O Congresso Nacional de hoje tem se mostrado incapaz de cumprir com essa responsabilidade. Ele é parte do problema. As eleições de 2014 resultaram num Executivo que comandava um gigantesco sistema de corrupção, como já mostrava a Operação Lava Jato iniciada naquele ano O Legislativo eleito então estava a ele amarrado. O impeachment de 2016 foi apenas um dos passos no caminho de cumprir o plano exigido pela população em manifestações de milhões nas ruas. Outro passo foi o próprio resultados das eleições de 2016, que expulsou o PT da maioria das prefeituras que comandava, e colocou elementos novos como o do vencedor Dória, em São Paulo, depois de um bem-sucedido processo de prévias para decidir quem seria o candidato do PSDB para a maior capital da América Latina, São Paulo.

Esperar passivamente pelas eleições de 2018 colocará o país num brete. O atual Congresso Nacional é incapaz de conduzir o Brasil no caminho para frente, porque não interessa à sua maioria a mudança nas regras partidárias e político-eleitorais. O que fazer?

Eleições 2018 com mudanças e ampliação: eleger com regras minimamente já consensuadas, como o fim das coligações nas eleições proporcionais, o novo Congresso, e eleger uma Constituinte exclusiva, da qual só poderão participar os que não são candidatos ao Congresso. É a essa Constituinte Exclusiva que caberá fazer as reformas constitucionais já adiadas por tempo demais.

* Yeda Crusius é economista e deputada federal pelo PSDB/RS em seu quarto mandato. Já ocupou os cargos de Ministra do Planejamento e Governadora do RS.

Fonte: www.psdb.org.br


29/06/2017

“Arreganhos fascistas

por Ademar Traiano




O PT vem emitindo sinais de que pretende resistir a uma provável condenação de Lula. O ex-presidente é réu por corrupção em cinco processos e está envolvido em três operações da Polícia Federal (Lava Jato, Janus e Zelotes).

Lula está sujeito, se considerado culpado pelos crimes de que é acusado, a ser condenado a mais de 30 anos de prisão. Mas é visto como “intocável” pelos petistas que enxergam em seu líder uma espécie de divindade acima dos mortais e de suas leis.

“Não existe nenhuma possibilidade de sentença justa que não seja a absolvição do ex-presidente”, delirou a senadoraGleisi Hoffmann (PT-PR), ‘presidenta’ do partido, ela própria ré por corrupção no STF, em nota oficial. Como se coubesse ao PT e aos “companheiros” determinar o que a Justiça pode, ou não, fazer.

De acordo com o documento oficial, a militância petista dará “resposta adequada” para qualquer sentença “que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula”.

Ainda mais explícita, no seu fascismo truculento, e no aberto desafio a ordem pública e as instituições, é a nota assinada pelo presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, inelegível por oito anos por abuso de poder político.

Um trecho: “Se fizerem isso [condenar Lula], se preparem! Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil!”.

Sejam esses arreganhos fascistas uma determinação de resistir a Justiça pela força, ou uma tentativa de intimidar o Judiciário com a ameaça da violência, eles não podem ser toleradas em hipótese alguma. Não podemos admitir truculências bolivarianas ou as ameaças a ordem pública por parte de partidos conhecidos pelo seu descaso pela lei e opção preferencial pela violência.

“Se [condenarem Lula] (…) será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas”, diz o indizível Quaquá. Se não houver uma reação vamos atiçar ainda mais a sanha dos fascistas e estimular a ousadia dos violentos.


Esse tipo de arreganho autoritário, vindo de um partido que, depois de 13 anos no poder, é acusado de produzir os maiores escândalos de corrupção da história do planeta, não só é inaceitável como deve ter resposta à altura.

O deputado federal Marcelo Delaroli, do PP do Rio de Janeiro, pediu a Procuradoria-Geral de Justiça que analise as declarações de Washington Quaquá, presidente do PT carioca, que convocou a militância a reagir violentamente a Justiça para providências legais.
A nota de Gleisi Hoffmann deveria passar por idêntica verificação. Contra a violência e as ameaças dos fascistas, o melhor remédio é usar toda a força da lei.

* Ademar Traiano é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do Paraná.

Fonte: www.psdb.org.br