ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

Bem vindo(a) ao interior do meu cérebro!


It blog be happy and proud to know that people of the USA are the bigger part of NB' access received in W3.
Thanks a lot!
Thanks too to Alemanha, França, Portugal, Suécia, Irlanda, Eslováquia, Dinamarca and so many countries and people around the world for watching NOTAS BACANAS.
You're all welcome!
Remember: use the Translate at the right side of the page and follow @AticoDemofilo and @NBacanas on Twitter.

S.O.S. NOTAS BACANAS


TÁ AFIM DE SACANEAR O NOTAS BACANAS?

BANCO: ITAÚ
CONTA: 78817-1
AGÊNCIA: 6133




sexta-feira, 17 de março de 2017



SÓ UMA PERGUNTINHA:
A JBS NÃO É DONA DA FRIBOI?

MAIS UMA PERGUNTINHA:
FRIBOI E LULINHA...? 
RIMA, NÃO RIMA?

Com carne podre, ações da JBS e da BRF Brasil desabam








Os investidores não estão perdoando os frigoríficos JBS, dono da Friboi e da Seara, e BRF Brasil, proprietário da Sadia e da Perdigão. As empresas são acusadas, pela Polícia Federal, de vender carne podre, carne moída com papelão e produtos vencidos.

As ações dos frigoríficos estão desabando na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Às 12h14min, os papéis da JBS estavam caindo 11%, cotados a R$ 11. Já os títulos da BRF apresentam queda de 7,95%, a R$ 36,22. A Justiça decretou o bloqueio de bilhões de reais das empresas.


Segundo a Operação Carne Fraca, deflagrada hoje pela PF, lideradas pelos JBS e BRF, dezenas de empresas subornavam fiscais agropecuários para liberarem a comercialização de produtos estragados, como forma de garantir lucros exorbitantes. Os produtos estragados eram vendidos no Brasil e no exterior. 

Os investidores estão preocupados, sobretudo, com a JBS, que tem se envolvido em uma série de irregularidades. A Operação Carne Fraca é mais uma a mostrar que o o grupo não economiza nas irregularidades para engordar os lucros. O JBS está na Operação Greenfield e na Lava-Jato, entre outras.

Brasília, 12h15min 

Fonte: NBO, NOTÍCIAS BRASIL ON-LINE

A CARNE É FRACA...

JBS e BRF vendiam carne vencida com química e frango com papelão








São Paulo – JBS e BRF, duas das cinco maiores exportadoras do país, reconhecidas como as maiores empresas de carne do mundo, exemplos de sucesso empresariais inegáveis e da pujança econômica do Brasil nas últimas décadas são, hoje, alvo da Operação Carne Fraca.

Além delas, outros frigoríficos, grandes e pequenos, como Big Frango e  Peccin, aparecem na decisão.

O nome escolhido pela Polícia Federal não poderia ser mais literal. A investigação revelou que as companhias usavam em suas operações carnes podres com ácido ascórbico para disfarçar o gosto, frango com papelão, pedaços de cabeça e carnes estragadas como recheio de salsichas e linguiças, além de reembalar produtos vencidos.

Trata-se da maior operação já realizada na história da PF, segundo a instituição, com mais de 1.100 policiais mobilizados em seis Estados (Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás) e no Distrito Federal.
Entre os presos, executivos das duas companhias e fiscais do Ministério da Agricultura. A investigação aponta que os frigoríficos tinham influência para escolher os servidores que iriam efetuar as fiscalizações na empresa, por meio de pagamento de propina.


Roney Nogueira dos Santos, gerente de relações institucionais e governamentais da BRF, e o vice-presidente José Roberto Pernomian Rodrigues (que já havia se envolvido em um escândalo anterior, na Cisco) estão na lista.
As ordens foram expedidas pela 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (PR) e orientam 38 de prisão (27 preventivas e 11 temporárias), 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão locais supostamente ligados ao grupo criminoso.

Carne podre

A informação de que ao menos um dos dois frigoríficos usava carne pobre em seus produtos está na decisão da Justiça Federal do Paraná e foi dada pela médica veterinária Joyce Igarashi Camilo.

Ela era a veterinária responsável pelo frigorífico gaúcho Peccin, em 2014, e argumentou que a empresa “também comprava notas fiscais falsas de produtos com SIF (Serviço de Inspeção Federal) para justificar as compras de carne podre, e utilizava ácido ascórbico para maquiar as carnes estragadas”.

Normélio Peccin Filho e Idair Antônio Piccin, sócios do frigorífico, têm algumas de suas declarações mencionadas na decisão, que deixam claro o aval para práticas ilícitas dentro das normas de vigilância sanitária alimentícia.
Em uma delas, autoriza o uso de presunto podre “sem cheiro” para a produção alimentícia. Em outra, Idair manda uma funcionária comprar 2.000 quilos de carne de cabeça, para a fabricação de linguiça.

IDAIR – Você ligou?
NAIR – Eu, sim eu liguei. Sabe aquele de cima lá, de Xanxerê?
IDAIR – É.
NAIR – Ele quer te mandar 2000 quilos de carne de cabeça. Conhece carne de cabeça?
IDAIR – É de cabeça de porco, sei o que que é. E daí?
NAIR – Ele vendia a 5, mas daí ele deixa a 4,80 para você conhecer, para fechar carga.
IDAIR – Tá bom, mas vamos usar no que?
NAIR – Não sei.
IDAIR – Aí que vem a pergunta né? Vamo usar na calabresa, mas aí, é massa fina é? A
calabresa já está saturada de massa fina, é pura massa fina.
NAIR – Tá.
IDAIR – Vamos botar no que?
NAIR – Não vamos pegar então?
IDAIR – Ah, manda vir 2000 quilos e botamos na linguiça ali, frescal, moída fina.
NAIR – Na linguiça?
IDAIR – Mas é proibido usar carne de cabeça na linguiça…
NAIR – Tá, seria só 2000 quilos para fechar a carga. Depois da outra vez dá para pegar um
pouco de toucinho, mas por enquanto ainda tem toucinho (ininteligível).
IDAIR – O toucinho, primeira coisa, tem que ver que tipo de toucinho que ele tem.

1+3=4... 
4 BONS MOTIVOS PRA VOCÊ DAR UMA RISADA:

















Fonte: Rede45

quinta-feira, 16 de março de 2017


SE O POLÍTICO ERRAR, O PARTIDO TAMBÉM PAGARÁ!
#SOMOSTUCANOS

Ricardo Ferraço quer ampliar transparência dos partidos




O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) protocolou na Mesa do Senado projeto que altera a Lei dos Partidos (9.096/1995) para aplicar às legendas normas sobre responsabilidade objetiva e compliance e estimular a adoção de códigos internos de conduta e programa de auditoria.

Pela proposta, as agremiações políticas passam a responder objetivamente pela prática de atos contra o patrimônio público cometidos por seus dirigentes, que também podem ser punidos. Na aplicação das penas, será levada em conta a existência de mecanismos internos de integridade e de incentivo à denúncia de irregularidades.

“A luta da sociedade pela afirmação da ética na política e na Administração Pública vive um momento histórico, sem retorno. Por outro lado, as sucessivas denúncias de irregularidades contra ocupantes de cargos públicos de grande destaque conduzem à descrença nas instituições e na democracia”, justificou o senador.

Ele ressaltou que o projeto se inspira na legislação já aplicada às pessoas jurídicas no combate a atos ilícitos contra a Administração Pública. No mundo empresarial, o compliance funciona como ferramenta de gestão que envolve o controle e a mitigação de riscos para evitar práticas que possam causar prejuízo à imagem corporativa.

“Sabemos que empresas e partidos são entes distintos no plano jurídico e na vida concreta da sociedade. Ambos, contudo, são instituições de direito privado que cumprem funções de interesse social, uma no plano econômico, outra na afirmação da democracia”, observou Ricardo Ferraço.

*Da assessoria do senador Ricardo Ferraço

Rede45 é a fonte!

“Rede de desinformação

por Marcello Richa




Um dos maiores fenômenos causados pela disseminação da internet e, especialmente, das redes sociais, foi a criação de uma rede de desinformação extremamente ativa e que tem causado estragos severos na sociedade. A velocidade e quantidade de informações transformaram as redes em um verdadeiro campo de guerra, onde muitas vezes a veracidade é deixada de lado em prol de interesses de determinados grupos ou pessoas.

Pesquisa promovida pelo Instituto Reuters em 2016 indicou que 72% dos brasileiros utilizam as redes sociais como principal fonte de notícia. É um índice alto e atraente para diferentes grupos buscarem disseminar seus interesses por meio de materiais que misturam fatos com mentiras, inventam declarações e se aproveitam de acontecimentos que muitas vezes nada tem haver com outro para difamar, caluniar ou denegrir uma pessoa, instituição ou linha de pensamento.

No universo de interesses políticos, a utilização da rede de desinformação se tornou uma prática comum e não é difícil entender o motivo. No final de 2016, por exemplo, o Instituto Ipsos promoveu uma pesquisa sobre a discussão da Previdência, um tema polêmico e bastante em pauta, e obteve como resposta que 70% dos entrevistados estavam preocupados com o rumo que a reforma poderia tomar, porém 42% diziam não acompanhar notícias a respeito e 29% conheciam superficialmente sobre o assunto. Um terreno fértil para a desinformação.

Nesse cenário, em que deveríamos buscar o diálogo e a troca de ideias para promover a melhor reforma possível, o consumidor de notícias acaba sendo bombardeado por informações desencontradas, inverídicas ou tendenciosas enquanto verificam suas redes sociais. Na disputa política e ideológica, é fácil perceber que as redes são usadas para impor posição, independente de ser verídica ou não.

O profissionalismo da rede de desinformação chegou a um nível em que os “propagadores de notícias” já buscam registrar os sites fora do país para fugir da justiça e usam textos de agências de notícias fictícias, sem citar fontes, identificar autores ou apresentar expediente e contato. Com títulos e textos sensacionalistas, promovidos por um enorme batalhão de perfis falsos para alcançar o maior número de leitores, acabam sendo compartilhados e disseminados por pessoas que desejam participar do debate e que por vezes acabam sentindo-se ética e moralmente afetados pela notícia – que devido à grande quantidade de vezes que a recebem acabam acreditando que seja verdadeira.

Os danos causados pela desinformação vão longe e podem enfraquecer governos, impedir projetos importantes, denegrir imagem e estimular o ódio e divisão da população. Combater esse fenômeno digital exige mais critérios em nossas análises daquilo que iremos compartilhar, verificando a procedência da informação e estimulando que outros façam o mesmo. É preciso que tenhamos a percepção de que desinformação não é liberdade de expressão, ela é apenas mentira e distorção dos fatos.

* Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR).

Fonte: Rede45

terça-feira, 14 de março de 2017


VOCÊ OUVIU DIZER QUE O AÉCIO ESTÁ ENVOLVIDO NAS DENÚNCIAS INVESTIGADAS PELA LAVAJATO?

É MENTIRA!

#AÉCIO2018


Ministro manda colocar 'tarja' em citações a Aécio em depoimento no TSE

Ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura relatou doação via caixa 2 para campanha do senador tucano em 2014; para ministro, Aécio não é objeto da ação que investiga Dilma e Temer.


O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que sejam colocadas "tarjas" nas citações ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), contidas no depoimento do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior ao tribunal. 

A informação foi publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e confirmada pela TV Globo. 

O ex-dirigente da Odebrecht citou Aécio e o PSDB em depoimento ao TSE na ação que investiga a chapa eleita em 2014, composta pela ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer.
Segundo apurou a TV Globo, o ministro mandou colocar a tarja nas citações ao senador tucano porque ele não tem nenhuma relação com a ação em julgamento, que se refere apenas à chapa eleita. 

Segundo o relator do caso, Aécio não é alvo da ação e, por isso, os trechos em que ele é citado devem ser desconsiderados. 

De acordo com a reportagem do "Estadão", o ministro afirmou no despacho que considera "lamentável" o vazamento de depoimentos de delatores da Odebrecht.
A decisão de Herman Benjamin foi tomada após pedido do PSDB, que alegava que as menções ao partido e à candidatura de Aécio no depoimento somente se prestaram a causar danos à imagem do PSDB e do senador.

Citação

Em depoimento ao TSE, Benedicto Júnior disse que Aécio Neves pediu ajuda nas eleições de 2014 e que os valores repassados ao PSDB foram por meio de caixa 2 em 2014. 

Na primeira vez, teriam sido solicitados R$ 6 milhões para apoiar três candidatos: Antonio Anastasia (então candidato ao Senado pelo PSDB-MG), Pimenta da Veiga (candidato do PSDB ao governo de MG) e Dimas Junior (candidato a deputado federal pelo PP). 

Segundo Benedito Junior, outros R$ 3 milhões foram repassados para a empresa responsável pelo marqueteiro da campanha presidencial de Aécio em 2014, Paulo Vasconcellos. 

Em nota, Aécio disse que pediu apoio a empresários, mas sempre de acordo com a lei. 


Fonte: G1


Como saber se tenho direito ao FGTS? Confira:



Muitos brasileiros estão tendo o direito de sacarem o FGTS inativo, mas muitas dúvidas surgiram, por isso é preciso estar bem informado para não perder essa chance.
De acordo com a MP 763/16, o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015 pode sacar o saldo da conta vinculada, estando ou não fora do regime do FGTS, respeitado o calendário publicado pela CAIXA. Antes da MP, o trabalhador somente poderia sacar caso permanecesse três anos fora do Regime do FGTS ou em caso de aposentadoria, utilização para moradia ou doenças previstas em lei.
As demais regras de saque das contas ativas não sofreram modificação, ou seja, o saque de contrato de trabalho vigente só pode ocorrer nos casos de demissão sem justa causa, moradia própria ou aposentadoria, por exemplo.

Cronograma de saque

O pagamento das contas inativas será realizado a partir de 10 de março e vai até o dia 31 de julho deste ano, de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. Veja abaixo o cronograma:
Abertura do calendário Trabalhadores Nascidos
10 de março janeiro e fevereiro
10 de abril março, abril e maio
12 de maio junho, julho e agosto
16 de junho setembro, outubro e novembro
14 de julho dezembro

Atendimento especial

A CAIXA abrirá 1.841 agências no primeiro sábado após o início do cronograma mensal de pagamento, exceto em abril, conforme tabela abaixo:
Mês Sábado Horário
Março 11 09h às 15h
Maio 13 09h às 15h
Junho 17 09h às 15h
Julho 15 09h às 15h
As agências selecionadas terão atendimento exclusivo no próximo sábado (11) para realizar pagamento, solucionar dúvidas, promover acertos de cadastro dos trabalhadores e emitir senha do Cartão Cidadão. A relação das agências está no site da CAIXA. Além disso, está prevista a abertura antecipada (2 horas antes) de todas as agências da CAIXA nos dias 10, 13 e 14 de março para pagamento exclusivo de contas inativas do FGTS.

Canais de pagamento e documentação

Valores até R$ 1.500,00 podem ser sacados no autoatendimento, somente com a senha do Cidadão. Para valores entre até R$ 3.000,00, o saque pode ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha no autoatendimento, lotéricas e correspondentes CAIXA. Acima de R$ 3.000,00, os saques devem ser feitos nas agências CAIXA.
Para facilidade no atendimento, os trabalhadores devem sempre ter em mãos o documento de identificação e Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a rescisão de seu contrato. Para valores acima R$ 10 mil é obrigatória a apresentação de tais documentos.

Três estados concentram 53% do total de trabalhadores

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram 53,7% dos trabalhadores com direito ao saque do FGTS e somam mais de 64% do valor total. São Paulo alcança 33,2% do total de beneficiários e cerca de 45% do valor disponível para todo o país, seguido pelo Rio, com 9,46% em quantidade e 11,73% em valor. Minas possui 10,97% dos trabalhadores habilitados para saque e 7,49% do saldo. Esses números mantêm uma média em relação ao calendário e distribuição por estado em todo o período de saque.

Canais exclusivos e adesão ao crédito em conta

A CAIXA criou um serviço exclusivo em seu site (www.caixa.gov.br/contasinativas) para facilitar o atendimento ao trabalhador que tem direito ao pagamento de conta inativa. Na página, o trabalhador pode visualizar se possui contas contempladas pela MP 763/16, o valor que tem a receber, a data do saque e os canais disponíveis para realização do pagamento.
Outra opção de atendimento aos trabalhadores é o Serviço de Atendimento ao Cliente pelo 0800 726 2017. No telesserviço será possível saber se a conta vinculada está apta para recebimento do valor disponível para saque, além de informações sobre os canais de pagamento.
Para realizar a consulta do saldo no 0800 ou no site, o trabalhador deve informar seu número de CPF e PIS/PASEP (NIS). Nesses canais, o trabalhador pode, inclusive, indicar que deseja receber o crédito em uma de suas contas na CAIXA. Já foram realizados mais de 9 milhões de atendimentos pela URA e cerca de 1 milhão de atendimentos realizados por operador no telesserviço.

Rede de atendimento

A rede de atendimento da CAIXA é composta por 4.249 unidades próprias (470 com Penhor e 3 instaladas em Barco), sendo 3.412 agências, 837 postos de atendimento e 8 unidades móveis (Caminhões), 13.080 casas lotéricas, 11.178 correspondentes CAIXA Aqui e 6.230 pontos de autoatendimento, com 31.315 equipamentos, 19.868 terminais do Banco 24Horas e 2.953 da Rede Compartilhada CAIXAxBB.

*Com informações da EBC / Agência Brasil.

Fonte: BAGARAI

segunda-feira, 13 de março de 2017


“Terceirização para modernizar o Brasil”

por Rogério Marinho




O Brasil mudou geometricamente desde 1943, data em que a CLT entrou em vigor. As novas formas de trabalho e produção exigem que a Lei se adapte ao espírito do tempo. A forma como nos comunicamos, nos locomovemos e nos relacionamos está cada vez mais ligada às novas tecnologias da informação, a robótica e a especialização na produção de bens, serviços e propriedade intelectual. As grandes empresas verticalizadas são cada vez mais raras e anacrônicas. Produzir no século XXI requer maior integração com redes e foco no que as empresas fazem de melhor especialmente a logística, o design, o acabamento final e a comercialização.

Para abarcar as mudanças no setor produtivo, de forma a garantir o emprego, o desenvolvimento e competitividade, é preciso também evoluir nas relações de trabalho e inovar nas formas de contratação. É nesse intuito que a terceirização emerge como necessidade e imperativo para abarcar as transformações experimentadas pelo setor produtivo.

O termo terceirização virou palavrão na boca daqueles que ainda vivem no passado e insistem em discursos totalmente desprovidos de conexão com a realidade. É preciso partir de uma premissa básica: nenhuma empresa é capaz de produzir tudo sozinha. As empresas modernas e arrojadas se especializam naquilo que possuem maior expertise ao passo em que constroem cadeias produtivas que aperfeiçoam especialidades, unindo parceiros e segmentando responsabilidades.

No Japão, a Toyota conta com 500 fornecedores, estes ligados a outras 2 mil empresas, produzindo o veículo mais vendido em todo o mundo. A Alphabet Inc., controladora do Google, considerada como o melhor lugar para se trabalhar nos EUA de acordo com a revista “Fortune”, tem aproximadamente o mesmo número de trabalhadores terceirizados que o de funcionários em tempo integral. Essa nova forma de produzir diminui os custos, aumenta o número de postos de trabalho e dinamiza a economia.

É evidente que o trabalhador não pode ser deixado desprotegido, é necessário que a fiscalização garanta que todos os direitos, previstos tanto na Constituição quanto na legislação ordinária, sejam preservados. A terceirização não precariza nem retira nenhum direito do trabalhador. O trabalhador continuará com carteira assinada e com todos os seus direitos, trabalhando para uma empresa que presta serviços à outra.

A Federação das Indústrias de São Paulo estima que, caso regulamentada, a terceirização criará 3 milhões de novos empregos, número significativo quando observamos as perversas estatísticas, fruto de uma política econômica fracassada encabeçada pelo governo do PT, onde 13 milhões de pessoas estão desempregadas e outras 10 milhões estão subempregadas ou simplesmente desistiram de procurar emprego, perfazendo um total de 23 milhões de brasileiros impossibilitados de sustentar suas necessidades básicas e a das suas famílias.

A Câmara por decisão de seus líderes irá votar o PL 4302 provavelmente na próxima semana, sua aprovação será um passo gigantesco no sentido do início de uma necessária modernização de nossa legislação trabalhista que é omissa em relação a esta modalidade de trabalho que hoje detém um universo de mais de 13 milhões de brasileiros e milhares de empresários todos sujeitos a insegurança jurídica e falta de regulamentação de suas atividades.

Regulamentar a terceirização no Brasil é trazer o país para a modernidade, colocando-nos em pé de igualdade com os nossos competidores no cenário internacional, é permitir que as empresas nacionais tenham condições de diminuir seus custos, melhorar seus produtos, expandindo as oportunidades de emprego e garantindo os direitos dos trabalhadores.

* O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) é relator da comissão especial que analisa a modernização das leis trabalhistas na Câmara. 

Fonte: Rede45

AS 10+ DO MUSICEVERYPOST
Semana de 6 à 12/03/2017


15








14








25 de abr de 2016
13








1 de abr de 2016
13








13








11








11








11








22 de fev de 2016
3








2