A GAROTA DA MOTO
São 23:35 Hs da noite de 13 de Julho de 2016, uma quarta-feira.
Acabei de assistir ao capítulo de estréia da minissérie do SBT que leva o mesmo nome deste texto que escrevo agora; A GAROTA DA MOTO.
É muito bom saber que o conceito televisivo das novelas e programas da TV brasileira está mudando. A GAROTA DA MOTO é uma grata surpresa, de planos americanos que sobrepujam o extreme close up tupiniquim, de edição ágil e precisa que evita a modorra da avaliação introspectiva dos longos takes e, principalmente, é um festival de boas interpretações dum elenco de atores, não tão conhecidos do público, porém, entrosados e capitaneados pela beleza de Chris Ubach e seus admiráveis olhos azuis.
Na minha conta do Twitter faço sempre menções, até depreciativas, à concorrente do SBT e atual líder do Ibope(?), Rede Globo de Televisão, e isso tem um motivo: a manipulação das massas através de política feita de forma subliminar e indecente. Um bom exemplo disso foi ao ar no início desta semana e quem assistiu em horário n(p)obre à primeira transa gay da TV brasileira vai entender do que estou falando aqui.
Enfim, Rede Globo à parte, é digno de nota o empenho de Sílvio Santos e seu Sistema Brasileiro de Televisão (nome apropriado aos novos rumos que toma o país) em oferecer ao grande público uma programação moderna, honesta e com a cara do povo brasileiro. É o caso dA GAROTA DA MOTO, uma produção conjunta com a norte-americana FOX. Creio que quem assistiu ao primeiro capítulo vai, como eu, certamente, acompanhar com entusiasmo os 25 capítulos restantes da obra. É cinema na TV, como nas grandes produções internacionais que podem ser vistas por assinatura. É a televisão brasileira do jeito certo de se fazer TV.
Que fique registrado aqui as corretas direção, produção, sonorização e fotografia da minissérie. A supor pelo cartão de visitas, o sucesso dA GAROTA DA MOTO está garantido.
Sou Ático Demófilo para o NOTAS BACANAS