ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

Bem vindo(a) ao interior do meu cérebro!


It blog be happy and proud to know that people of the USA are the bigger part of NB' access received in W3.
Thanks a lot!
Thanks too to Alemanha, França, Portugal, Suécia, Irlanda, Eslováquia, Dinamarca and so many countries and people around the world for watching NOTAS BACANAS.
You're all welcome!
Remember: use the Translate at the right side of the page and follow @AticoDemofilo and @NBacanas on Twitter.

S.O.S. NOTAS BACANAS


TÁ AFIM DE SACANEAR O NOTAS BACANAS?

BANCO: ITAÚ
CONTA: 78817-1
AGÊNCIA: 6133




terça-feira, 17 de janeiro de 2017




“Alívio imediato”, análise do ITV







A pancada que o Copom deu nos juros na semana passada abre uma avenida para que o país reencontre o caminho do crescimento econômico. Taxas menores, mais próximas do patamar prevalecente no resto do mundo, podem funcionar como alívio imediato até que as reformas comecem a decolar.


A redução, de 0,75 ponto percentual, foi a maior desde abril de 2012 e levou o juro básico a 13% ao ano. O Copom, porém, escancarou a porta para novos cortes, provavelmente de igual ou maior magnitude, nas reuniões futuras – a próxima acontece em 22 de fevereiro. Prometeu, segundo informou na nota divulgada após a reunião, “intensificação da flexibilização monetária em curso”, até porque a recessão segue mais brava que o esperado.

Foi a terceira redução seguida da Selic, após quatro anos sem baixas. Os cortes só se tornaram possíveis porque a inflação, que ameaçou sair de controle em razão da leniência do governo petista, arrefeceu, ao mesmo tempo em que a economia esfriou acima do previsto. Além disso, a perspectiva da retomada da disciplina fiscal também tirou das costas do Banco Central o peso de tentar segurar sozinho os preços.

A derrocada do PT abriu espaço para que o controle da inflação se tornasse mais bem sucedido. Também ficamos sabendo na semana passada que o índice oficial fechou 2016 em 6,3%, dentro do limite de tolerância estipulado pelo regime de metas, e uma façanha quando se considera que um ano antes o IPCA havia atingido 10,7%. Já se trabalha com a hipótese de inflação na meta neste ano.

O efeito analgésico e anabolizante dos juros mais baixos na economia se faz sentir com maior intensidade nas contas públicas e nos investimentos privados – estes, porém, num efeito mais lento e moderado.

Taxas menores significam menos dispêndios do governo com a rolagem da sua dívida – estima-se economia anual de pelo menos R$ 16 bilhões só com o corte da semana passada. Também funcionam como indutor para que o dinheiro privado circule, gerando mais negócios, emprego e renda, e não permaneça parado, engordando em bancos.

O corte dos juros chega em boa hora, principalmente porque o atual ciclo de redução não repete o vício do voluntarismo que marcou o período de quedas mais recente, no início do governo Dilma Rousseff. Diante da terra arrasada legada pelo PT, é uma das medidas com potencial para reativar a economia e estancar a recessão. Outros meios de se atingir tal objetivo são as concessões e privatizações, além de uma agenda na microeconomia que o atual governo já começou a adotar, como a liberação de contas inativas do FGTS.

Agora, a depender da condução da agenda reformista, há claras chances de a baixa ser duradoura. Quem sabe o Brasil finalmente deixe de ser uma jabuticaba em matéria de política monetária – ainda temos, de longe, o maior juro real do mundo, em torno de 8% ao ano – e o alívio se torne permanente.

Fonte: Rede45   @Rede45

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017