ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015


POR FAVOR, CREIAM EM MIM...
Parte 13

Elizabeth já havia terminado o que chamou de "história fantástica, mas real". Estava ainda nervosa, rabiscando num pedaço de papel, sem coragem de olhar para mim.
Eu continuava apatetado, abobalhado com tudo. Finalmente, depois de três anos, _ Ou seria mais?_ tinha conseguido achar a mulher que era a prova de que eu não estava louco. Eu não tinha sonhado... aconteceu mesmo...comigo e com Elizabeth... nós dois passamos naquela noite, a mesma agonia; Era tudo real. Agora eu compreendia... "a mulher que morreu era irmã de Elizabeth! Foi Elisa que eu persegui de carro!"
Mas isso se tornaria um problema: Como poderia contar para Elizabeth que eu era o responsável pela morte da irmã dela? E o quê ela foi fazer no local do acidente aquele dia? Eu arrisquei a pergunta:
_ Como foi que sua irmã faleceu?... Quer dizer... sinto que tem algo a haver com o quê me contou... _ Ela parou de fazer os rabiscos no papel.
_ É... ela ficou intrigada com a história que eu acabei de narrar para você, principalmente, quando saiu nos jornais a notícia de que o ônibus em que eu viajava tinha se acidentado, e os passageiros, todos mortos.
_ E o quê ela fez a respeito disso?
_ Bem, dias depois, ela resolveu ir de carro no local do acidente para ver se descobria uma resposta..._ Elizabeth recomeçou a chorar._Ela acreditava na minha versão... ela acreditava... e se não tivesse ido lá, talvez estivesse viva hoje...
_ Você contou isso pra mais alguém?
_ Não. Eu tinha medo. Pedi para minha irmã não comentar com ninguém... ela faria isso. Imagine a complicação que eu teria se revelasse a história aos jornais...
Era por isso que Elisa havia fugido de mim naquele dia. Deve ter me confundido com umrepórter incherido qualquer. Por isso fugiu. Tudo estava cada vez mais claro...
_ Por favor, não diga isso pra ninguém.
_ Pode contar meu silêncio.
_ Essa história ficou engasgada na minha garganta até hoje, Davi. Foram noites e mais noites sem dormir. Quando você me perguntou se eu acreditava em discos-voadores, todo o passado me massacrou. Tinha que contar para alguém... e  resolvi que seria para você.
_ Tudo bem, tudo bem. Mais tarde nós falaremos com calma sobre tudo isso, OK?
_ Obrigado por ter me escutado...
_ Acho melhor nós voltarmos a trabalhar.
Olhei o relógio. Haviam se passado mais de trinta minutos desde que fechei a porta para conversarmos. Fiquei pensando se alguém no escritório nos ouviu atrás da porta, atraído pelo histerismo de Elizabeth, quando contava o que se passou. Se ouviu, deveria estar nos achando doidos. Abri a porta e ia sair, quando Elizabeth me perguntou:
_ Davi, você acreditou em algo?
_ Em tudo. Pode crer nisso.
Ela não disse mais nada e eu saí da sala.

Continua...

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