ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

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quinta-feira, 30 de julho de 2015


POR FAVOR, CREIAM EM MIM...
Parte 6

"Na madrugada de ontem, um enorme acidente, envolvendo um ônibus que fazia o trajeto São Paulo-Rio e uma carreta com um carregamento de madeira, foi registrado pelos policiais da Patrulha rodoviária responsável pela área. A carreta colidiu com o ônibus e os dois despencaram na serra na altura do km 351. Todos os passageiros e os motoristas são dados como mortos, devido a altura da queda, isso apesar de alguns corpos não terem sidos achados. Presume-se que na queda, todos os passageiros tenham sido atirados para fora do ônibus, pois nenhum corpo, com exceção do motorista da carreta, foi encontrado nas ferragens carbonizado. Existe uma versão não oficial de que os passageiros não estavam no ônibus na hora do acidente, e sim na pista, fazendo não se sabe o quê. O curioso de tudo é que os peritos afirmam que o ônibus devia estar atravessado na pista na hora que tudo aconteceu. Não se explica também a grade protetora estar destruída em outro local. As buscas aos corpos vão continuar nas proximidades do local, onde muitos corpos mutilados foram encontrados."

Li e reli a notícia não sei quantas vezes, depois, mostrei-a para minha mãe.
_ Eu estava nesse ônibus, mãe. Eu estava lá...
_ Mas, você está vivo, aqui, meu filho, como pode?
_ Não sei...
Eu fiquei muito calmo. Depois de ler a notícia, ganhei fome e disposição para descobrir o quê tinha acontecido comigo. Minha mãe, ao me ver disposto, não deve ter entendido, mas deixou-me a sós com meus pensamentos o resto do dia. Ela sentia que eu precisava de solidão. Fiz a barba, troquei de roupa, me alimentei e fui dormir.
No dia seguinte, peguei o jornal e saí bem cedo. Sentei-me num banco de praça qualquer para pensar com calma em tudo aquilo. Estava numa manhã bonita, e o sol forte clareava e esquentava a vida existente naquela pracinha perto de casa. Foi lá que resolvi ficar. O que eu vira na noite do desastre só poderia ser um disco-voador, mas eu nem sabia se realmente acreditava neles. Eram tão fantásticos...
A luz do sol me recordava a luz da coisa... farol, farol do disco... cada ônibus que passava me lembrava a cena... pensei em procurar pessoas que já tivessem tido  contatos imediatos... de quê grau? Havia lido sobre isso em algum lugar... mas onde iria encontrar tais pessoas? E o ônibus? Como se explica cair num abismo e depois não cair mais? Será que a coisa voadora nos salvou? É... podia ser isso...
"Na certa ela perseguiu-nos quando eu estava dormindo, e quando o motorista perdeu a direção, todos nós fomos puxados por uma força magnética... já ouvi falar disso... e também vi e li, filmes de disco-voador e livros... histórias em que alienígenas, tripulantes de naves espaciais, salvavam pessoas e também as pegavam para estudar... quem seriam os tripulantes da coisa que nos salvou? Será que queriam nos estudar? E o deserto, a selva, eu nu...? O quê isso tinha a haver com discos-voadores?..." Fiquei pensando...
Pensei por toda a manhã e não achei resposta cabível. Eu nem sequer me lembrava das coisas que fizera no sábado e no domingo. Como poderia achar respostas para aquela noite? Será que o destino quis que eu, somente eu, saísse vivo daquilo tudo?
Foi aí que tive a primeira resposta. Será que só eu estava vivo? E se outras pessoas estivessem passando pelo mesmo que eu? Muitos corpos não foram encontrados,e ainda recordava-me de uma mulher gritando, berrando, antes de desmaiar na estrada, depois disso eu já estava no deserto. Pelo menos uma mulher sobreviveu ao desastre jun to comigo... Teria ela voltado para casa sem se lembrar também? Ela era a resposta... Eu precisava encontrá-la... Mas, como?
Eu voltei pra casa perguntando-me como... Ou eu descobria o quê realmente aconteceu na sexta-feira fatídica, ou ficava totalmente maluco, pois não iria simplesmente esquecer, esse era o meu medo.
Quando veio a noite, pensei que dormiria mal, mas ao contrário disso, tive a melhor noite de sono desde que tudo tinha começado. Acho que pensar que alguém mais estava vivo e tonto feito eu, me aliviou a tensão. Dormi como um bebê. A sono solto.

Continua...

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