ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

Bem vindo(a) ao interior do meu cérebro!


It blog be happy and proud to know that people of the USA are the bigger part of NB' access received in W3.
Thanks a lot!
Thanks too to Alemanha, França, Portugal, Suécia, Irlanda, Eslováquia, Dinamarca and so many countries and people around the world for watching NOTAS BACANAS.
You're all welcome!
Remember: use the Translate at the right side of the page and follow @AticoDemofilo and @NBacanas on Twitter.

S.O.S. NOTAS BACANAS


TÁ AFIM DE SACANEAR O NOTAS BACANAS?

BANCO: ITAÚ
CONTA: 78817-1
AGÊNCIA: 6133




sexta-feira, 27 de janeiro de 2017



Tucanos rebatem discurso de Lindbergh: ‘PT não tem legitimidade para falar de reforma agrária e miséria




Brasília (DF) – Um ato político organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) nesta quarta-feira (25), em Fortaleza, foi o palco escolhido por parlamentares petistas, representantes de movimentos sociais e centrais sindicais para um evento supostamente em defesa da reforma agrária, dos direitos sociais e da democracia. Diante de lideranças como o dirigente nacional do MST, João Pedro Stédile, os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e José Pimentel (PT-CE), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez um inflamado discurso, atribuindo ao MST “autoridade moral para ajudar a organizar a resistência” e conclamando a militância a se unir contra um governo que “vai trazer miséria”.

“É preciso unir a esquerda. Estamos vivendo a segunda ofensiva do neoliberalismo, mas ela não vai se sustentar por muito tempo, pois vai trazer miséria. É ilusão achar que vamos promover uma reforma pelo Senado. É preciso encher as ruas”, afirmou o petista. As informações são de reportagem publicada nesta quinta-feira (26) pelo portal da Agência Brasil.

Os deputados federais Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e Nilson Pinto (PSDB-PA) rebateram prontamente as declarações de Lindbergh. Para os tucanos, após 13 anos de governo petista e todas as heranças negativas deixadas na economia, na política e na área social, o PT não tem autoridade ou legitimidade para dizer que outro governo trará ‘miséria’ aos brasileiros.

“O curioso é que o PT teve 13 anos à frente do governo federal e não fez a reforma agrária. O curioso é que o PT ficou à frente do país durante todo esse tempo e não fez o que esse discurso propaga: não tirou o Brasil da miséria. Fez o contrário: deixou para trás uma crise econômica de enormes proporções, milhões de desempregados e escândalos de corrupção. É, de fato, algo de se estranhar”, ressaltou Cunha Lima.

O deputado Nilson Pinto ironizou a presença em peso de líderes petistas em um evento em defesa da reforma agrária, sendo que, durante os anos em que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff ocuparam o Palácio do Planalto, pouco foi feito no setor.

“A população brasileira precisa ter clareza de algo que é absolutamente cristalino. O Brasil é um país enorme, com mais de oito milhões e 500 mil quilômetros quadrados. No seu território cabem todos os países europeus juntos. Você olha para a Europa e pega um país como a Alemanha, com um território mínimo e uma população de 80 milhões de habitantes. Lá não tem sem-terra. Você olha para a França, com uma densidade demográfica muito grande, muita gente em um território pequeno, e lá não tem sem-terra. Se olhar para os países europeus todos, não tem sem-terra. E no Brasil, que é um país gigantesco, com uma população relativamente pequena para o tamanho do território, você encontra esse fenômeno chamado sem-terra”, explicou.

“A existência dos sem-terra no Brasil é uma demonstração inequívoca da incompetência do governo do PT, que em 13 anos, com tanta terra disponível, não conseguiu assentar essa população. Pelo contrário, utilizou a população dita sem-terra para formar milícias rurais, para defender um projeto de poder espúrio que felizmente foi derrotado. O PT não tem legitimidade nenhuma para tratar da questão agrária, porque em 13 anos de incompetência, não conseguiu resolver um simples problema, incomparavelmente menor do que o de qualquer país europeu, por exemplo, onde essas coisas já estão resolvidas há muito tempo”, destacou o tucano.

Desrespeito e ignorância

O parlamentar também criticou o trecho da fala de Lindbergh em que o petista diz que é uma ilusão acreditar que reformas podem ser feitas no Senado, tentando incitar a militância a “encher as ruas”.

“O discurso do senador, dizendo que a questão agrária se resolve nas ruas, nas cidades, é crime hediondo, é pura desfaçatez. O problema de reforma agrária se resolve com assentamentos, se resolve no campo, com competência, com política de reforma agrária correta, direcionada para resolver o problema, e não para transformar os sem-terra em militantes da causa petista. O PT não tem legitimidade. O discurso do senador é um discurso que tenta escamotear a incompetência petista, e não deve ser levado à sério, tamanha a sua desfaçatez”, constatou Pinto.

Nilson Pinto ainda classificou a declaração não só como exemplo de desrespeito às instituições, mas, acima de tudo, de ignorância.

“É tentar enganar a população. No Brasil, não há espaço para um problema de sem-terra, a não ser que ele seja patrocinado pelo governo federal como foi pelo PT. O espaço legítimo para se resolver, tanto a reforma agrária como a questão da economia, é na legislação, pelo Congresso Nacional e pelas políticas do governo federal. Dizer isso é enganar a população. Não é apenas desrespeito ao Senado, ao Congresso, é desrespeito à inteligência da população brasileira”, completou o deputado.

Leia AQUI a íntegra da reportagem da Agência Brasil.

Fonte: Rede45 @Rede45 no TWITTER

Nenhum comentário:

Postar um comentário