ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

Bem vindo(a) ao interior do meu cérebro!


It blog be happy and proud to know that people of the USA are the bigger part of NB' access received in W3.
Thanks a lot!
Thanks too to Alemanha, França, Portugal, Suécia, Irlanda, Eslováquia, Dinamarca and so many countries and people around the world for watching NOTAS BACANAS.
You're all welcome!
Remember: use the Translate at the right side of the page and follow @AticoDemofilo and @NBacanas on Twitter.

S.O.S. NOTAS BACANAS


TÁ AFIM DE SACANEAR O NOTAS BACANAS?

BANCO: ITAÚ
CONTA: 78817-1
AGÊNCIA: 6133




sábado, 30 de janeiro de 2016


POR FAVOR, CREIAM EM MIM...

Parte 22 


Três  dias se passaram e nenhuma aparição se concretizou no céu, mas a cada noite Alberto afirmava que as luzes apareceriam naquele lugar.
Ao cabo desses três dias eu tive uma surpresa; estava tirando água do poço para encher uma lata para Ana, quando ela falou pela primeira vez.
Sua voz era doce e meiga.
_ Você crê neles?
A pergunta me pegou de surpresa, mais por ter saído dos lábios de Ana do que pelo seu teor.
_ Não sabia que você falava.
_ Só quando é preciso. Crê mesmo neles? De coração?
_ E você?
_ Tenho certeza de que são reais... mas, você não respondeu...
_ Por que acha que estou aqui?
_ Gosto do seu jeito.
_ De mim? _Havia posse em seu olhar.
_ Um belo macho... _ Passou a mão nos meus cabelos.
_ O quê disse?
_ Te quero. _ Sua boca não se moveu mas eu ouvi.
Ela saiu com a lata cheia d'água.
Alguma coisa de muito estranho acontecia, mas eu não podia ir embora como fizera Brucutu. Eu ficaria até o fim.
Quatro dias e quatro noites tinham se passado e não chegava sinal algum de discos-voadores naquele céu, que era alvo constante das minhas vigílias noturnas. Não iria desistir, mas comecei a pensar em outros fretes ocasionais que quebrassem a monotonia do lugar.
No quinto dia, pela tarde, fui fazer o meu descanso, para suportar mais uma noite olhando as estrelas sem que tivesse sono. Eu gostava do galpão. Era dividido em duas partes; uma para os cavalos e outra para a estocagem de alimentos e colheita. Eu dormia numcanto, sobre um monte de palha. Com panos, fiz uma cama bastante confortável, me acomodei e dormi em pouco tempo.
Não sei por quanto tempo permaneci entregue a Morfeu. O silêncio era total no galpão, que tinha as portas fechadas, deixando-me numa penumbra. O velho Alberto costumava dormir naquela hora também e Ana devia estar com seus afazeres domésticos.
Eu tinha sono leve. Sempre fui agitado.
Acordei derrepente com um ruído e vi Ana, de pé, na minha frente. Fiquei encabulado, desconcertado pela sua presença. Por quê estaria ali?
_ Ana... o que é?... Aconteceu algo?
Ela levou o dedo aos lábios bem traçados, num gesto de quem pede silêncio. Não entendi sua atitude, sentei-me e esperei uma explicação. Ela olhou para a porta do galpão, como se  certificasse de que o pai não nos espionava, e fez a última coisa que eu poderia imaginar dela fazer: Tirou a roupa, oferecendo-se a mim.
Nada disse sobre aquilo depois que acabou; Foi embora.

Continua...


Nenhum comentário:

Postar um comentário