ELEITORES BRASILEIROS DESDE 2002

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015


POR FAVOR, CREIAM EM MIM...
Parte 11

O tempo foi passando e as minhas funções na firma propiciavam cada dia mais a minha aproximação da nova chefe. Já tínhamos uma intimidade de amigos, e estava definitivamente quebrada a parede burocrática que costuma separar patrão de empregado. Nosso trabalho nos fazia ficar juntos constantemente durante a semana, e às vezes até aos sábados e domingos. Graças a isso, fui aos poucos, descobrindo o lado feminino de Elizabeth. Uma mulher maravilhosa, que um homem se arriscaria conscientemente a pedir em casamento. Mas pelo jeito, ninguém fizera este pedido ainda, e se fizeram, ela não aceitou.
Vale registrar, que ela, assim como eu, não tinha família. Bonita, inteligente, madura sem necessariamente ser velha, e estabilizada financeiramente. Plena de vida. Daria uma ótima esposa e mãe, pois era carinhosa, mas ao contrário, era ainda solteira. Com exceção de alguns parentes distantes, no sul do país, não tinha ninguém. Os pais, pelo pouco que falava deles, faleceram bem antes da irmã. talvez por isso nós dois estávamos nos aproximando tanto. No fundo éramos dois solitários.
Não entendia como uma mulher assim ainda estava sem marido, e um dia, eu a convidei para jantar,decidido a perguntar-lhe a esse respeito. Fiz o convite de sola, pois achava que nossa amizade permitia isso, só não esperava que ela aceitasse tão facilmente quanto aceitou.
Levei-a num restaurante finíssimo. Ficou encantada com meu bom-gosto. Tudo foi perfeito naquela noite, e eu coloquei Elizabeth onde quis.
_ Não pensei que você aceitasse o meu convite.
_ Porque?
_ A nossa diferença de idade... perdão... não estou te chamando de velha, não... mas, é que tenho cara de bebê, e você de adulta... sei lá, não estou sabendo me expressar.
_ Eu gosto de sua cara de bebê. Além do mais, não me importo com o quê os outros possam pensar de nós. O que vale é a nossa amizade, não é?
_ Amizade...
_ Sim, amizade.
Eu repeti a palavra, ao mesmo tempo que acabava de descobrir uma verdade. Eu não tinha por Elizabeth, apenas interesse em descobrir se ela seria útil na resposta de um enigma meu. Tanto me aproximei, que já estava envolvido emocionalmente também, e ainda não percebera. A verdade é que estava gostando de uma mulher mais velha, e mais experiente que eu.
Por esse motivo não gostei quando ela frisou nossa amizade.
_ Porque uma mulher tão bonita quanto você ainda não se casou?
_ Isso parece frase feita. _ Disse ela brincando.
_ E é, mas não desconversa não, tá?
_ Porque quer saber?_ Seu sorriso era bonito.
_ Curiosidade.
_ Curioso._ Rimos juntos.
_ Nenhum homem me interessou.
_ Que bom.- Ela fingiu não escutar.
_ O quê você disse?
_ Nada.
_ Pois é, quando o homem certo aparecer, talvez eu case.
Com a sutileza de um elefante, eu disse:
_ Casaria comigo?
_ Aããhh???
_ Tô brincando, tô brincando...
_ Ainda bem. Você tem cara de bebê, _Brincou._ não pode se casar comigo.
_ Você disse que não se importava com a minha cara de bebê...
_ Não me importo...
_ Então...?
Nosso flerte foi rápido. Quando dei por mim, estava no apartamento dela. Parecia irreal. era difícil acreditar que aquela mulher linda era minha naquela noite. Elizabeth era uma escultura, pelo visto, fazia muito tempo que ninguém lustrava. Era tão carinhosa, que vi logo; podia me apegar com muita facilidade. Só que eu não queria me apaixonar no momento... ainda não.
Nós estávamos abraçados sob o lençol, quando achei que era a hora certa:
_ ... Elizabeth...
_ O quê?
_ Você... acredita...
_ Em quê?
_ Em... disco-voador?
_ ... Não.
Ela pensou muito antes de responder, e eu apostaria que não fora sincera.

Continua...

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